Mensagens dos Médiuns
Esta página disponibiliza mensagens intuídas pelos médiuns e dirigentes da Tenda do Pai 7.
Mensagens - 2024
Cada terreiro tem sua Umbanda, ainda que tenham fundamentos em comum.
E qual é a Umbanda da Tenda do Pai 7? Convidamos nossos Dirigentes para responder.
“A Umbanda do Pai 7 acolhe, de forma igualitária, a todos que procuram a Casa, respeitando o momento evolutivo de cada um,
dando possibilidades aqueles que precisam desenvolver sua espiritualidade.”
Edimario Gonçalves – Dirigente de Quarta-feira
“A Umbanda do Pai 7 traz a Umbanda Sagrada para todas as pessoas que vêm à nossa casa sempre com amor e muito respeito. Sob o olhar de Pai Oxalá, procuramos atender quem vêm à Tenda equilibrando todos os seus corpos energéticos, para que seu corpo físico seja reequilibrado”.
Vanete Foggiatto – Dirigente de Segunda-feira
“A Umbanda do Pai 7 é o saber
Saber respeitar o sagrado
Saber acolher e orientar os filhos de Corrente e Cosulentes
Saber silenciar e ouvir, para saber falar.
A Umbanda do Pai 7 é Ter
Ter humildade para aprender
Ter humildade para ensinar
Ter humildade para servir
A Umbada do Pai 7 é Amor
Amor a Deus
Amor pelos Orixás
Amor pela natureza
Amor ao próximo e a si mesmo
A Umbanda do Pai 7 é Paz
Paz que equilibra
Paz que guia
Paz que conduz
A Umbanda do Pai 7 é a Fé que nos fortalece, nos encoraja, nos reconecta com o nosso Eu Divino.“
Evelise Barone – Dirigente de Quinta-feira
Mensagens - 2021
Bom dia! Na primeira oração do dia, veio o convite para partilhar com todos algumas questões. Em nosso íntimo, façamos a seguinte reflexão:
quando a vela se apaga, o que te ilumina?
sem a roupa branca, o que você veste?
quando os tambores se calam, o que você ouve?
sem os colares de contas, o que te enfeita?
sem os conselhos dos bons espíritos, o que você escolhe?
sem o convite à oração, com quem você conversa?
sem as giras para renovar princípios, valores e aprendizados,
qual horizonte você persegue?
Nesta pandemia as portas dos terreiros se fecharam, mas a vida continua a perguntar: quem é você?
Axé!
Mensagens - Natal 2020
O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à Falange de Ogum e, sob a irradiação da Virgem Maria desempenha uma missão ordenada por Jesus. Seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando um coração de baixo para cima – a flecha significa direção, o coração sentimento, e o conjunto significa orientação dos sentimentos para o alto, para Deus.
Estava esse Espírito no espaço, no ponto de intersecção de sete caminhos, chorando sem saber o rumo que tomasse, quando lhe apareceu na Sua inefável doçura, Jesus, e mostrando-lhe numa região da Terra as tragédias da dor e os dramas da paixão humana, indicou-lhe o caminho a seguir como missionário do consolo e da redenção. Em lembrança desse incomparável minuto de sua eternidade, e para se colocar ao nível dos trabalhadores mais humildes, o mensageiro de Cristo tirou o seu nome do número dos caminhos que o desorientavam, e ficou sendo o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
(cap. 23 do livro O Espiritismo, A Magia e as Sete Linhas de Umbanda, Leal de Souza, 1933)
Com mais essa maravilhosa orientação, entenda-se que a Umbanda é uma religião cristã, pois segue as orientações de Jesus Cristo (sobrenome” que advêm de cristalino, a essência da Fé), e sob a proteção do manto de Mãe Maria, a mais pura irradiação do Amor.
Sem a ordenação de Jesus Cristo não teríamos nossa maravilhosa religião. Assim, saudemos também nesse dia 25, a força da Fé e do Amor em todos os corações.
Feliz Natal!
J R Robert
(Rogger)
Uma breve explanação da Umbanda da Casa do Pai 7, sob o olhar da Dirigente Nelly Souza.
A sensibilidade peculiar dessa que é amiga e companheira de “missão terrena”, tomara estimule o despertar de outras grandezas da nossa dimensão (e mentes afins) no cumprimento das etapas no real sentido dessa honrada encarnação.
Em oportuno, sem Mestre Jesus não existiria a Umbanda.
Um Feliz Natal para todos.
JRRobert
Bom dia!
Minha primeira semana de férias do trabalho e já estamos às vésperas do Natal. Neste fim de semana tive tempo e condições de pensar e me lembrei das Giras de encerramento, das Giras de praia, cemitério. Olhando as fotos compartilhadas pelo Seu Maia me fizeram lembrar das Giras de Mata, nossos Amacis e tantas rodas de conversa com as Entidades. E, em especial lembrei da Vó Benedita e de todas as vezes em que ela nos fazia pensar sobre nossa responsabilidade perante nosso caminhar e quando nos fazia lembrar quem somos e à que viemos para este plano. Bem, pouco nos encontramos, pouco estivemos na presença física uns dos outros, mas continuamos a ser solicitados ao trabalho da espiritualidade. Fomos convocados a usar conhecimentos anteriormente apreendidos. O chamado de Deus, dos Orixás e de nossos Mentores nos chegou de tantas formas: no silêncio, na dúvida, na aceitação, no desapego, na distância, na adaptação… a fé foi testada de muitos modos…alguns adoeceram, outros se curaram. O fato é que tivemos a oportunidade de revisitar valores preciosos para nossa evolução.
O cerceamento de nossas atividades nos mostrou a relevância da liberdade; o fechamento do comércio nos indicou o quanto consumimos sem nem perceber; a distância daqueles a quem amamos nos fez pensar que poderíamos aproveitar melhor a presença física do outro; o receio da morte ou a perda súbita de parentes e amigos nos fez pensar sobre o tempo e a fragilidade humana. Tudo isso não é mediúnico em si,mas são caros ensinamentos espirituais.
Pai Xangô fez a terra tremer, ajustando o caminho de cada um de nós! A justiça não é fácil de ser vivida. Ela doi quando realizada. Todos nós perdemos algo neste período. Ou será que devolvemos algo que não era nosso em justiça? Clamamos por justiça, mas não percebemos que Pai Xangô agiria sobre nós também. Agradecer a justiça de Xangô é agradecer pelo aprendizado mesmo quando ele é doloroso. Exercício de Humildade.
Mãe Iansã ventou, ventou muito. Afastou, mexeu, arrastou sonhos, vontades, desejos…junto com Oyá – Tempo ajustou passado, presente e futuro. Essas mães nos mostraram que não basta desejar e agir. É preciso seguir as Leis. Nem tudo está em nossas mãos.
Junto com a influência de Mãe Pombagira nos convidaram a refletir: o que cabe a mim? O que posso e o que devo fazer?
O que de meus desejos são adequados a meu caminho espiritual? E o que é apenas uma peça do ego?
Estas Mães são bondosas mas também são rigorosas e com suas mãos firmes nos colocaram em frente ao espelho de Mãe Oxum. Tivemos que olhar e ver; e, vendo o que se revelava aos olhos e à alma, veio a dura aceitação.
E foram tantas as coisas a serem aceitas neste ano.
Mãe Yemanja nos mostrou que nada fica escondido dentro de nossas águas emocionais. Ela nos fez chorar muitas vezes. Como no vai e vem de suas ondas, oscilamos. Ora seguros, ora com medos. Nestas oscilações o que estava escondido se revelava como conchas que se mostram no vai e vem das ondas.
Pai Oxóssi não nos pediu estudo, mas aplicação do conhecimento já adquirido. Nos fez mergulhar na imensidão de informações que nosso espírito já carrega. Conhecimento traz responsabilidade e os Caboclos nos ensinam sempre que ele é individual mas também coletivo. Cada um tem seu papel diante da aldeia.
Pai Ogum não poupou caminhos…fechou portas, abriu atalhos, encerrou contendas desnecessárias e provocou revoluções tremendas.
Doença, cura, lentidão, silêncio…os mais Velhos dançaram nas suas palhas, jogaram seus búzios e balançaram ramos de folhas. Levaram muitas almas de volta ao Orun e nos mostraram que no fim desta trajetória passaremos todos pela mesma porta: a finitude. E ela nunca esteve tão perto de nossa geração. O que é bom. Lembro do dia em que, em Gira, foi perguntado: você já pensou no dia de sua morte?
Refletir sobre isto nos provoca a olhar para a experiência física de outro modo e nos remete a natureza de cada um de nós: somos espíritos em trânsito.
Pai Exu nos deu força, uma força jamais sentida. Quantas vezes vi nossos mensageiros olhando e dizendo: moça, estamos aqui, faça a sua parte que nós faremos a nossa!
E sem Exu não se faz nada!
Ainda bem!!! Laroyê!
E não foram poucas as vezes em que me perguntei: qual a parte que me cabe neste caos?
Em resposta, neste ano, Pai Oxala acudia dizendo: “se aconchegue debaixo de meu Ala”… e assim foi este ano de 2020.
Não teremos nossa última Gira, não teremos as lágrimas de emoção ao ouvir as mensagens das Entidades mas temos a oportunidade de olhar para estes meses como filhos de Umbanda.
Filhos de uma espiritualidade ancestral, que se revela em tudo, em todos e o tempo inteiro.
Filhos que sabem que o que importa não é a religião, mas a religiosidade, a devoção e a humildade no aprender.
Filhos que assumiram o amor, a caridade e o conhecimento como o princípio da Vida.
Filhos, portanto, aprendizes.
Mensagens diversas
“Esta Aldeia tem Luz própria! Cada Gira uma tribo! Mas todos filhos do Pai 7, Luz Divina de Oxalá!
Flecha certeira do amor, da bondade, da misericórdia, do saber e da verdade. Cada filho carrega em si essas sementes que brotam em cada ser que chega até a Aldeia. Essas sementes se multiplicam, dão muitas folhas, frutos e nascem novas sementes. Confiem em vocês, o solo é fértil”.
Cabocla Rosa Branca de Oxóssi/Evelise
“Lembre-se: quando usa a sua força para ajudar o outro, diminui a força do outro. Carma é oportunidade de equilíbrio, ninguém é culpado de nada. Sempre há participe. Sempre há o outro. Não se cobrem. “Eu podia fazer e não fiz”. Não é preciso fazer varreduras, checagens. Não é preciso cobrar do outro: “Se fizesse como eu tinha falado”. Vosso ser é o vosso legado. Liguem-se na vossa Luz. Tirem do vosso mental, as cobranças, os aspectos das limitações, a autonegação, as derrocatas, tirem isso do Vosso ser. Não se comparem aos outros. Cada qual brilha com a sua Luz. Como Luz que sois, quase como Sóis, tal qual as Estrelas que, apesar da distância na vossa compreensão, somam suas luzes cintilantes. Saiam da penumbra que criastes para vos proteger e agora não encontreis a saída. Vossa cultura vos ensina a caminhar em erros, mas o Creador que Vos Fez, Vos mantêm e Vos aguarda. Aceitem-se como são. Aceitem-se em Vós mesmos”.
Caboclo das Sete Encruzilhadas, mensagem psicofonada pelo médium Rogger, durante a saudação aos anjos da guarda.
“Nos dois aspectos, julgamento ou desprezo, você está tendo como base a sua sabedoria, que é grande, que é bonita, mas que não serve para a Evolução alheia.
Não é comigo? Não! Então, não é com ninguém. Sim! não é comigo, não é com ninguém, porque cada um é o seu próprio ser. Busquem, pesquisem esse seu próprio ser na caminhada do eterno, porque ela não tem fim. Parem de restringir a vossa grandeza nas limitações do plano físico. Eu saúdo a todos nas suas dedicações”.
Sr. Tranca Ruas/Rogger
Em 29 de julho de 2019.